segunda-feira, 18 de junho de 2018

GAN

Instrumento de origem Africana, mais utilizado nas Regiões de Benim do povo Djedje e na fronteira de Benin e Nigéria pelo povo Ketu. Instrumento consagrado ao vodun Gun ou ao Orixá Ogun nos povos de tradição Nagô.
No Rio Grande do sul é utilizado desde os primórdios do Batuque pelo povo de nação Djedje que complementa suas obrigações, seus Xires com toques de Djedje com Aguidavis, famoso Djedje de par.
Da família do Agogô mas um pouco diferente pois o Agogô, possui duas ou três campânulas e som estridente. O GAN possui apenas uma campânula é feito de ferro mais duro produzindo um som diferente ao som do Agogô, também se difere no formato e tamanho a campânula. Para os antigos o GAN antes do seu uso deve passar por rituais litúrgicos de consagração para adquirir o (axé) "força vital".  O Gan é tocado com um aguidavi, ditando o ritmo do tambor enfim utilizado na marcação dos toques e cantos.

Por Pai Léo de Oxalá

Campânulas:  objeto em forma de sino. Campana/cincerro
Aguidavis: são varetas feitas de madeira, pode ser comparada a uma baqueta na sua utilização, no Batuque de Djedje são confeccionados de galhos da arvore camboim.
Tradição Nagô - Povos que utilizam o dialeto Yoruba
GAN – em sua tradução quer dizer Ferro no dialeto Fongbe do povo Djedje provem da palavra Awagan Dono ou Sr do Ferro.
 

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