terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Cartilha de postura contra preconceito religioso



Os casos de intolerância religiosa, a partir do próximo mês, estarão previstos e enquadrados num manual elaborado pelo coordenador do Instituto da Secretaria de Segurança Pública, Coronel Jorge da Silva, professor e representante da U.E.R.J. e será distribuído aos delegados e inspetores de todas as delegacias, para conscientização e sensibilização dos policiais, no enquadramento dos casos específicos sobre o assunto. A iniciativa é mais uma ação da Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro que vem atuando ativamente na questão da garantia da manutenção da liberdade religiosa. O Manual de Ação Policial contra a Discriminação Racial, Étnica, Religiosa, de Origem ou Procedência Nacional objetiva prever casos exemplificados, com a legislação específica a ser aplicada, para enquadramento pelo policial. "Vamos assumir agora um compromisso, vamos fazer de tudo para mudar a situação de intolerância na qual nos encontramos", alerta o Coronel Silva. O Workshop foi realizado pela manhã nesta terça-feira, (2/12/2008), na Acadepol, e dirigido pelo delegado Henrique Pessoa chefe da Coordenadoria de Informação e Inteligência da Polícia Civil (Cinpol). Com a presença na mesa de debates do delegado Carlos Antonio de Oliveira, responsável pela Delegacia de Repressão de Armas Explosivas, do Coronel Jorge da Silva, ex-secretário de estado dos Direitos Humanos e atual coordenador de Pesquisa de Ordem Pública e Segurança Pública do Instituto da S.S.P e representante do reitor da U.E.R.J., como também do interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, o babalawô Ivanir dos Santos, o evento teve a participação de cerca de 180 pessoas entre religiosos, delegados, inspetores e representantes da sociedade civil."Pela primeira vez, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro assume a liderança neste processo de conscientização e sensibilização do seu efetivo, contra discriminação e intolerância. Esta iniciativa deveria ser seguida pelas polícias dos demais estados, pois este problema também é nacional", desabafa o babalawô Ivanir dos Santos.Para o delegado Antonio Carlos de Oliveira, que afirmou que racismo e intolerância religiosa fazem parte do seu contexto profissional há 23 anos, pois ele mesmo já foi vítima destes atos por ser afro-descendente e candomblecista. "A intolerância religiosa faz parte de todo um aparato repressivo. Costumo chamar a intolerância religiosa como intolerância correlata, montada há séculos, visando depreciar e olvidar as origens e culturas do negro", sentencia. E aproveitou para dar um breve histórico do processo de punição da estrutura jurídica penal em relação ao negro e à sua cultura. Henrique Pessoa destacou a necessidade do policial, no pleno exercício da sua função representar o estado como país laico. "Ele não pode colocar a sua convicção acima do que a Lei determina. A Polícia Civil deverá ser o padrão, o modelo para o Brasil na abordagem da questão da intolerância religiosa", conclui.
Fonte: Comissão de Combate à Intolerância Religiosa

Um comentário:

Indiana Bauer disse...

Querido Leo:

Argentina se sumó a esta marcha junto con la República Oriental del Uruguay.
Hemos estado, no con la convocatoria de vosotros, sino más humilde, repartiendo volantes y hablando con la gente para explicarle nuestro reclamo. Nos reuniremos el próximo 21 de febrero y de esta forma trabajaremos para concientizar al pueblo religioso. Un abrazo

Indiana T´ Yemoja Bomi

Para ver las fotos ir al siguiente enlace:
http://www.sonico.com/album_view_photo.php?u=17413955&a=1590795&p=9052314#9052314

http://groups.google.com.ar/group/discriminacion_intolerancia_racial_religiosa_afroamericana?hl=es

http://umbandaparaguay.ning.com/group/discriminacineintoleranciareligiosaafroamericana