domingo, 20 de novembro de 2011

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O FEITIÇO PARA AMOR

Texto de Pai Léo de Oxalá
publicado no Jornal Grande Axe
Edição 09 de Outubro

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domingo, 25 de setembro de 2011

_____| Enferrnidades da Alma |____

Texto publicado no Jornal Grande Axé - 2° Edição - pagina 07
Por Pai Léo de Oxalá

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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

PROVA DE FOGO - Axe de Fala

Na África:
Na cultura religiosa do Povo Fon (Djedje) é comum provar o poder das Divindades (Vodun) quando estes estão "incorporados" em seus iniciados, existem inúmeras provas a mais conhecida é a prova de Zo onde o Vodun Sogbo (semelhante ao Xangô dos Yorubas), participa.

Descrição da prova de Zo:
Em um determinado momento entra no salão uma panela de barro ou de ferro, fumegante, exalando cheiro forte de dendê borbulhante, contendo dentro alguns pedaços de ave sacrificada para o vodun. Sogbô adentra o salão com fúria de um raio, tomando a iniciativa vai até a panela, onde mergulha as mãos por algum tempo. Em seguida, exibe para todos os pedaços da ave. É um momento de profunda emoção gerando grande comoção por parte dos outros iniciados que respondem aquele ato entrando em estado de transe com seus voduns. (Esta descrição é de autoria de Pierre Fatumbi Verge)


No Batuque
Nas imagens acima mostra uma prova que se assemelha muito com a que é realizada no batuque claro que em proporção menor. Os acarás feitos no Batuque, que são mechas de algodão embebidas em Epô (azeite de dendê ) e prede-se fogo para o Orixá ou Vodun colocar na boca “comer” mas após apagado o fogo é devolvida a mecha de algodão. Esse tipo de prova com Acaras  é realizada em uma experimentação ou em uma obrigação que chamamos de axé de Fala. A quantidade ofertada é sempre múltipla de seis geralmente 24  , depende da feitura e do Baba ou Yia, baseado que o numero seis e seus múltiplos  para o batuque é da Divindade dona do Fogo. Sogbo e Xangô.

O Axé de fala nada mais é que uma liberação que o Orixá ou Vodun ganham para poder se comunicar com os seus devotos, ou seja, ele poderá falar ou cantar seus orins, esta obrigação é dada aos Orixás ou Voduns que já tem um determinado tempo de “chegada” e o filho já tem uma obrigação de apronte, assentamento de todos os Orixás ou Voduns que compõe o orumalé do Batuque ou por necessidade ou pedido da Divindade. Existe algumas exceções da necessidade de ter obrigação completa.  Mas as provas que compõe o axé de fala não são apenas os acarás, este é apenas uma das provas no processo da “fala”. O Axé de fala compõe outras provas é ritual meio que padrão no Batuque mudando apenas em alguns detalhes e quantidades, dependendo do terreiro, não cabe neste momento eu descrever todos os itens que compõe um Axé de Fala, estes detalhes é de responsabilidade dos Babas e Yias informarem aos seus filhos. Esta fala é dada pelo Baba ou Yia na presença de testemunhas, alguns filhos do Ilê e Babas e Yias de outros Ilês. Ao final do ritual essas testemunhas podem dizer se estão de acordo ou não.

A experimentação: também é uma prova poderá compor o acará, mas não existe tempo nem obrigação pré definida para a Divindade ganhar a experimentação, o Baba ou Yia que determina quando e quantas vezes a divindade ganhará a experimentação ate o momento de ganhar o axé de fala isso tudo depende da necessidade verificada pelo sacerdote. A experimentação não libera a fala apenas o axé de Fala libera a Divindade a se comunicar com seus devotos. Geralmente a experimentação é dada em obrigação fechada perante os filhos da casa, obrigação esta que esta em desuso. O Axé de Fala e a experimentação não podem ser comercializadas $$$, é dada por merecimento ou necessidade.

É claro que uma Divindade não prova apenas assim a sua veracidade, a prova maior é o bem estar do filho (cavalo de santo)  e dos que o seguem, sejam eles apenas devotos ou filhos de santo. Mas são rituais que fazem parte da Religião de Tradição Africana realizada aqui no Sul e devem ser mantidos por serem tradição e fundamento e também de grande importância para que as pessoas de má fé, não mistifiquem a nossa Religião.

Por Pai Léo de Oxalá
Kwe Djedje Nagô - Ilê Oxalá Segbo

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As imagens são dos rituais realizados na África no antigo Daome do povo Fon (Djedje)

Prova de fogo


sábado, 18 de junho de 2011

Do Sincretismo a reafricanização.









Do Sincretismo a reafricanização, Nada será como antes.
Os navios negreiros que chegaram entre os séculos XVI e XIX traziam mais do que africanos para trabalhar como escravos no Brasil. Em seus porões, viajava também uma religião estranha aos portugueses. Mas no novo mundo não podiam realizar seus cultos e muito menos reverenciar suas divindades Orixás/Vodun, divindades essas chamadas de coisa do demônio e feitiçaria pelos Colonizadores, surge o sincretismo que nada mais é que uma fusão de concepções religiosas diferentes ou a influência exercida por uma religião nas práticas de uma outra, então à necessidade da utilização de imagens católicas em seus altares para encobrir suas Divindades, fazendo pensar que estavam cultuando as imagens católicas, mas por de baixo havia os ebos “comida de Orixá ou oferenda” e assentamentos, com isso a associação das imagens católicas com os Deuses Orixás, santa bárbara com Oya, e assim por diante. Seja por necessidade ou sobrevivência os cultos foram mantidos. Hoje ate mesmo no berço da Religião de Matriz Africana no Brasil sito Salvador Bahia se mantém e inclusive existem Igrejas católicas realizando missas afros com toques de tambores e algumas saudações, entoados em Yoruba. No Rio Grande do Sul a Religião de Matriz Africana chamada de Batuque ou Nação também se manteve durante muito tempo com o sincretismo, era normal ver nos Pejis dos Ilês, imagens católicas e ao final das obrigações de 4patas aos Orixás, era realizado o passeio ao mercado assim como realizado em algumas regiões da África, mas aqui também visitavam uma igreja católica que o santo regente tinha a associação com o orixá do Ilê, um Ilê de Ogum realizava o passeio em uma Igreja de São Jorge ou um Ilê de Oya/Iansã realizava o passeio em Igrejas de Santa Barbara, hoje mantém o passeio ao mercado mas a ida a igreja católica já não é feita por muito Ilês , os que ainda realizam o passeio também em igreja católica preferem ir na Igreja Nossa Sra. do Rosário localizada no centro de Porto Alegre capital do estado, porque lá antes de existir essa Igreja, na época da escravidão existia uma igreja somente para negros pois neste período os negros escravos não podiam freqüentar a mesma igreja de brancos. As imagens católicas nos Ilês também estão sendo abolidas pouco a pouco são raros os iles que tem em seus Pejis imagens católicas. Os batuqueiros que matem imagens católicas em seus pejis se defendem dizendo que mantém justamente para que não seja esquecido tudo que se passou e toda a luta para manter a religião. A quaresma, “Olorogum” era respeita ate algum tempo atrás desde a escravidão, em nenhum ilê era realizado festas aos Orixás e rituais de sacrifício neste período, o início do ano litúrgico para o povo do santo era no sábado de aleluia, hoje ate mesmo pela necessidade das pessoas crentes na fé dos Orixás quase que nenhum ilê “fecha” neste período muitos mantém suas portas abertas mas não realizam xires já em outros Iles já realizam xires e sacrifício aos Orixás, a única coisa que todos respeitam é o período de carnaval.

Hoje existem um repudio ao sincretismo aqui no Rs, muitos condenam quem mantém imagens católicas em seus Pejis ou respeitam o período da quaresma, dizendo não ter nada haver com a nossa religião e que a escravidão já passou e não se tem a necessidade de manter qualquer forma de sincretismo,

“Este anti-sincretismo não deve ser visto como ausência de sincretismo, mas como uma atitude valorativa de rejeição ao sincretismo, já que processos de hibridez e misturas acontecem em todas as culturas, entretanto um dentre os tópicos que as diferenciam é valoração dada a esta mistura. Há sociedades que ideologicamente rejeitam ou têm horror à mistura, enquanto outras a exaltam. “Ser anti-sincrético seria desvalorizar, esconder, negar os sincretismos ocorridos, pois de fato não se é possível evitar o sincretismo de uma ou outra maneira” (MARIZ, 2005: 10).”


Mas o interessante é que todos são batizados na igreja católica e alguns se casam também nessas mesmas Igrejas, um mesmo individuo que condena imagens católicas no Peji é capaz de realizar um ebo ou xire ao Orixá Yemanja porque é dia de Nossa senhora dos Navegantes ou comemorar o dia de Oxum no dia de nossa senhora da conceição.


“Eu cá, não perco ocasião de religião. Aproveito de todas. Bebo água de todo rio... Uma só, pra mim é pouca talvez não me chegue. Rezo cristão, católico, embrenho a certo; e aceito as preces de compadre meu Quelemém, doutrina dele, de Cardérque. Mas, quando posso, vou no Mindubim, onde um Matias é crente, metodista: a gente se acusa de pecador, lê alto a Bíblia, e ora, cantando hinos belos deles. (...) Olhe: tem uma preta, Maria Leôncia, longe daqui não mora, as rezas dela afamam muita virtude de poder. Pois a ela pago, todo mês – encomenda de rezar por mim um terço, todo santo dia, e nos domingos, um rosário (ROSA, 1986: 8-9).”

Enfim aqui no sul a um clima de reafricanização, muitos ilês estão em mudança em sua estrutura adaptando algumas coisas do candomblé, talvez numa intenção de reafricanizar acabem adaptando “coisas” do candomblé. Já se vê igbas “assentamentos” a amostra nos pejis assim como é no Candomblé, sendo que por tradição do Batuque os igbas “assentamentos” ficavam fora das vistas, geralmente em prateleiras cobertas por cortina, as comidas de religião inclusive as sacralizadas “ quatro pés e aves” estão sendo apresentadas para servir em cima de mesas ou em cubas de Buffet , o  arrisum esta tomando um conceito totalmente de candomblé, pela falta do conhecimento dos rituais fúnebres do batuque. Onde ontem tudo era fundamento hoje há muitas adaptações. Isso demonstra uma certa confusão em abolir o sincretismo onde algumas coisas são repudiadas e outras não , o certo é que o batuque passa por uma transformação , ou as pessoas crentes na fé do orixá, estão passando. Creio que o Orixá não se incomode com o sincretismo ate porque já estão adaptados a esta situação espero que estas transformação não afete os fundamentos da Religião, a fé já não é mesma pois os valores de ontem já não são os de hoje.
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Texto de Pai Léo de Oxalá
Kwe Djedje Nagô – Ilê Oxalá Segbo

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terça-feira, 7 de junho de 2011

segunda-feira, 25 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

A MÃO DO AXÉ


A mão exprime as idéias de atividade, ao mesmo tempo que as de poder e de dominação. Certos escritos taoístas dão à elas o sentindo do alquimista de coagulação e de dissolução, correspondendo a primeira fase ao esforço de concentração espiritual, a segunda à não intervenção ao livre desenvolvimento da experiência interior dentro de um microcosmo que escapa ao condicionamento espacial e temporal. É preciso lembrar ainda que a palavra manifestação tem a mesma raiz que mão: manifesta-se aquilo que pode ser seguro ou alcançado pela mão. A palavra em hebreu iad significa ao mesmo tempo mão e poder. A mão esquerda é tradicionalmente associada com a justiça e a direita com a misericórdia; a mão do rigor e a da maleabilidade, o equilíbrio quando juntas. A mão fechada é o símbolo do segredo. A mão serve, enfim, à invocação. Por vezes ela é comparada com o olho: ela vê. É uma interpretação que a psicanálise reteve, considerando que a mão que aparece nos sonhos é equivalente ao olho. Daí o belo título: "O cego com dedos de luz".Segundo Gregório de Nissa, as mãos do homem estão ligadas ao conhecimento, à visão, pois elas têm como fim a linguagem. As mãos têm uma "transferência" e também uma "troca" de energia. A mão é como uma síntese, exclusivamente humana, do masculina e do feminino, ela é passiva naquilo que contêm e ativa no que segura. As mãos possuem milhares de pontos ocultos de canais sutis por onde circula a energia vital. Esses centros de consciência, superpostos ao longo da coluna vertebral até o topo da cabeça, podem ser qualificados de "turbilhões de matéria etérea". Ao friccionar as mãos com os búzios (jogo) dentro, estamos ativando esses pontos, liberando e trocando energia, a concentração espiritual, a manifestação, o poder, o segredo, a invocação, o conhecimento, a visão e o equilíbrio, para termos como fim a "linguagem" da leitura dos búzios. Se todos os pais/mães de santo procurassem entender mais sobre o significado de tudo que fazem e manipulam, com certeza o "poder" que têm em suas mãos seria muito melhor explorado e aplicado em benefício de seus filhos, de si próprio e da humanidade.

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Fonte de consulta: Símbolos - Jean Chevalier

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Testamento de Babalorixá



Meu Testamento

Deixo por meio deste instrumento virtual os meus últimos desejos e disposições... Deixo aos meus filhos e filhas a doçura e o consolo dos Orixás, o amparo que nos Dão nas piores horas, e o peso de ser o melhor pra Eles a cada dia. Deixo as noites acordado na beira da mesa do Ifá, vendo desfilarem vida e morte diante dos olhos, deixo o telefone tocando de madrugada, as noites insones no quarto-de-santo. Deixo a alegria de ver nascer um Orixá e a tristeza de ver o pouco caso do filho. Deixo a tristeza das ingratidões e o mal-estar de ter que repreender a quem se ama. Deixo a agonia de ver os passos errados e não poder evita-los. Deixo a solidão quando tudo vai bem e te esquecem e a solidão quando tudo da errado e te abandonam. Deixo os axés de misericórdia arriados sem saberem e os axés de maledicência tornadas públicas. Deixo as dívidas da fé, e a fé duvidosa de quem te procura... Deixo as manhãs cinzas e as noites escuras...deixo o peso de não ter direitos e somente deveres... E meus filhos, quando se apossarem desse meu legado, talvez entendam o que é ser Pai-de-santo... 
 
 
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Texto extraido do blog de Milton de Bara
http://miltondolode.blogspot.com

 
 

segunda-feira, 28 de março de 2011

Máxima do Ilê Axé Iya Nassô Oká

Telhado do Terreiro da Casa Branca
E NI SE IRE SE E FUN ARA RE
E NI SIKA SE E FUN ARA RE
IRE KO NI SAI GBE NI, IKA KO NI
SAI KA ONIKA, BI INU BA MO ESINSIN
ONIKA KOLE KUN NI.



Tradução:

Aquele que faz o bem
Faz bem a si mesmo
Aquele que faz o mal
Faz mal a si mesmo
A virtude tem sua boa recompensa
E o mal sua conseqüência má,
Mas se a consciência de alguém
É clara, a mosca má enviada…
Pelo mal, não faz mal.
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Ilê Axé Iya Nassô Oká / Terreiro da Casa Branca
José Abade de Oliveira - Ótun Olu K’otun Jagun

sexta-feira, 11 de março de 2011

O Feitiço para União Amorosa

Partindo do principio que o Amor é algo que sentimos por outra pessoa que é tão forte que queremos dividir nossas vidas com esta pessoa eternamente, pois nos sentimos bem e felizes ao lado desta pessoa. Enfim esta pessoa nos completa “nos faz bem”. Em minha opinião é claro.

Mas é difícil escrever sobre um sentimento que todos os indivíduos querem ter em suas vidas, todos sonham com um grande amor e viver um grande amor e por conta disso muitas vezes são capazes de cometer as maiores loucuras de suas vidas por conta deste amor, se comenta muito que as pessoas ficam “segas” não conseguem pensar em outra coisa a não ser no seu amado (a), os defeitos não aparecem no ser amado, neste momento o individuo não sabe e não quer saber se este amor vai ser bom para a sua vida, se vai lhe fazer bem, pois um amor não é somente um bom sexo é uma relação compartilhada, relação essa baseada no verdadeiro amor e confiança é uma troca, o individuo vai dividir a sua vida com outro ser. Existe um dito popular que fala “ Meu amor e uma cabana “ e é bem isso que acontece quando o amor “pega de jeito”, não se pensa de que maneira vai ser e em nada, somente em viver aquele amor intensamente, claro com algumas exceções existem pessoas que conseguem olhar o todo do sentimento. Outra situação que acontece é confundir o sentimento amor por sexo, não podemos negar que eles se completam, mas às vezes o sexo entre duas pessoas poder ser ótimo, ter aquela chamada “química” ou “coisa de pele”, mas o dia a dia nem sempre é bom, porque para ter uma vida a dois é necessários outros sentimentos além do bom sexo, como: cumplicidade, respeito, carinho e a confiança é fundamental e claro muita dedicação  para manter tudo isso, pois esta vida a dois não é um mar de rosas.

Todos sabem que a conquista do amor não é nada fácil e não existe uma receita para este caminho, é um sentimento que contamina que toma conta do ser. E esta relação tão desejada por muitos, é conquistada por poucos. Nem sempre o sentimento é recíproco às vezes aparecem inúmeros empecilhos no caminho. 

A realidade: 

Á vida das pessoas gira em torno das suas necessidades, seus anseios, ou seja o que queremos, as nossa buscas as nossas lutas por aquilo que desejamos claro que para alcançarmos temos que ter atitude, dedicação e o fazer por merecer, nada cai no colo de alguém sem isso.

As dificuldades:

Nem todas as pessoas são iguais e tem a mesma força interior ou paciência para esperar, sendo assim o “fazer acontecer” se torna o “feitiço”, (Ebo para Amor, para união ou trabalho para amor ou aproximação ou reconciliação) e entra como um facilitador para quem não conseguiu com suas próprias forças ou não teve paciência no sentido de tempo, para alcançar o amor que tanto deseja.

A busca por auxilio:

Por estes motivos  muitos procuram os Ilês (casa de religião, terreiro) para alcançar o que desejam, os Orixás podem ajudar a estreitar esta relação e o Babalorixás ou Yalorixá através do jogo de búzios e manipulando seu axé (força do Orixá) devidamente, conduzira a realização de um Ebo para amor ou melhor, para a união ou reconciliação. Este Ebó trabalha o íntimo e na mente da pessoa, fazendo brotar desejos sinceros e verdadeiros. E faz com que isso aconteça naturalmente, pouco a pouco, sendo assim a pessoa não será infeliz ou tão pouco obrigada a nada. Este Ebó pode ser  passível de renovação periódica ate que se firme e torne natural o sentimento. Claro que para dar certo é necessário ter Fé e fazer a sua parte. Muitos são contra esse tipo de Ebó (trabalho), mas como o povo diz: -Por amor vale tudo. Cada um sabe o que lhe convém e o que deseja, portanto fazer ou não é por conta de cada um.

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Por Pai Léo de Oxalá
Telefone para contato:(51)33877683

O Ebó
Nada mais é que uma oferenda, algo que você oferece aos Orixás, para diversas finalidades, sejam elas feitas para apaziguar algum problema, sejam feitas em forma de agradecimento de alguma graça atingida, por alcançar algum objetivo ou simplesmente como forma de agradar as divindades que ora está sendo cultuado.

Destina-se a oferecer oportunidades onde elas antes não existiam, a abrir as portas que antes estavam fechadas, a desbloquear caminhos aos desejos de quem  e o encomenda me atrevo a dizer, respeitando as proporções e religiões poderia ser comparado a uma benção ou graça, porque não?  se é algo que a pessoa pede em seu beneficio, é um favor especial que estamos pedindo a diferença é que em troca estamos oferecendo algo o Ebò, assim como os católicos fazem ao fazer os seus pedidos. 


Bênção: acto ou efeito de abençoar alguém ou algo, através de forte imprecação, favorecendo o objeto da bênção na sua existência ou nos seus fins. Fig. Benefício, graça, favor especial.

Imprecação:
Acto de pedir algo com forte veemência, contra ou a favor de alguém. Pedir veementemente a. suplica

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O Jogo de Buzios

Os búzios, são um tipo de conchas do mar, é o modo pelo qual os homens e orixás podem se comunicar. Vindos do imenso e misterioso mar, das águas que percorrem todo o mundo, na forma de rios, chuvas, orvalho, nuvens os búzios trazem consigo os segredos das águas, do céu e da terra e a energia de tudo que existe na natureza, o asé dos Orixás. É preciso ter grande conhecimento e experiência na religião para se jogar búzios, além de muito conhecimento das quizilas das entidades e dos orixás. Jogar os búzios implica conhecer também, todos os rituais, ebós e o que necessário para solucionar os problemas apontados no jogo. O jogo é feito jogando os 16 ou 8 búzios sobre a mesa, que ao cair sobre esta, abre à visão do Babalorixá ligando-o diretamente ao axé. É o equilíbrio, e seu asé respondendo e principalmente o seu conhecimento, que permitem interpretar as mensagens trazidas pelo poderoso oráculo , diretamente dos Orixás. Pois o Baba ou Yia deve ter cumprido as devidas obrigações. Os búzios são sacralizados, energizados, através de uma cerimônia específica. Apenas os búzios que passam por esta cerimônia, são aceitos como interlocutores dos orixás e Orunmilá “ Ifá.”.

Quais os benefícios de uma consulta de Jogo de Búzios?

Os benefícios são vários tanto para solução quanto para prevenção de vários problemas nas áreas: espiritual, afetiva, profissional e saúde. O babalorixá tem o poder de manipular o reino vegetal, mineral e animal em benefício do ser humano através dos devido Ebos. Os Ebós são oferendas feitas para Orixás, e outras divindades para diversas finalidades, sejam elas feitas para apaziguar algum problema, sejam feitas em forma de agradecimento de alguma graça atingida, por alcançar algum objetivo ou simplesmente como forma de agradar às divindades que se cultuam. O princípio da Religião de Matriz Africana baseia-se no Ebó, nas oferendas propiciatórias obtendo a redistribuição do Axé e mantendo o seu equilíbrio vital.


Orunmilá é o orixá e divindade da profecia. Ifá é o nome do Oráculo ,sistema de adivinhação utilizado por Orunmilá, Ifá para os Yorubas, Fá para os Fons.
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