Instrumento de origem Africana, mais utilizado nas Regiões
de Benim do povo Djedje e na fronteira de Benin e Nigéria pelo povo Ketu.
Instrumento consagrado ao vodun Gun ou ao Orixá Ogun nos povos de tradição
Nagô.
No Rio Grande do sul é utilizado desde os primórdios do
Batuque pelo povo de nação Djedje que complementa suas obrigações, seus Xires
com toques de Djedje com Aguidavis, famoso Djedje de par.
Da família do Agogô mas um pouco diferente pois o Agogô,
possui duas ou três campânulas e som estridente. O GAN possui apenas uma campânula é feito de ferro mais duro
produzindo um som diferente ao som do Agogô, também se difere no formato e
tamanho a campânula. Para os antigos o GAN antes do seu uso deve passar por rituais
litúrgicos de consagração para adquirir o (axé) "força vital". O Gan é tocado com um aguidavi, ditando o
ritmo do tambor enfim utilizado na marcação dos toques e cantos.
Por Pai Léo de Oxalá
Campânulas: objeto em forma de sino. Campana/cincerro
Aguidavis: são
varetas feitas de madeira, pode ser comparada a uma baqueta na sua utilização,
no Batuque de Djedje são confeccionados de galhos da arvore camboim.
Tradição Nagô -
Povos que utilizam o dialeto Yoruba
GAN – em sua
tradução quer dizer Ferro no dialeto Fongbe do povo Djedje provem da palavra
Awagan Dono ou Sr do Ferro.
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